Anjo Negro, como era conhecido, ficou famoso no pais inteiro, em 1997, quando tentava defender o Rio Branco de uma goleada do Flamengo. Naquele jogo, Valtemir entrou para a história do futebol brasileiro ao meter uma pisa no árbitro mineiro Klever Assunção. (Leia aqui)
Segundo Valtemir, a atitude estabanada foi originada pelas expressões nada lisonjeiras e até preconceituosas por parte do juiz e do jogador Romário tais como: “Passa a bola, nego filho da puta!”.
Naquele tempo eu fazia marketing para o jornal Página 20, cujo apodo era Galinho bom de briga. Depois da franca pancadaria no Maracanã, por parte do Valtemir, me tornei seu fã, não pela feia atitude, mas porque o Valtemir, como bom acreano que era não trouxe desaforo pra casa.
O Flamengo, quando foi jogar em Rio Branco levou o time reserva como que humilhando a nobre Estrela Solitária. Tomou um couro de 2x1. Foi um jogão. Até a enorme torcida do Flamengo em Rio Branco ficou orgulhosa com o Estrelão.
Só que, no segundo jogo, o Mengão não quis arriscar e, em pleno Maraca, lotado até a tampa, com Romário e Cia. Ltda., sapecou 5x1 no time do Acre.
Depois da doidice do Valtemir e ao mesmo tempo uma lavada na alma dos acreanos sugeri ao Stélio, dono do jornal Página 20, que o contratasse como nosso garoto propaganda, afinal ele tornou-se na prática o que nós queríamos dizer com Galinho bom de briga.
Infelizmente não conseguimos contratá-lo, nem encontrá-lo. O cara ficou famoso de um momento para outro e não gostou muito daquela fama negativa, com razão, né? Aí sumiu do mapa, depois fez algumas outras besteiras como tentar se matar com um tiro no peito. Mas essa é outra história do Valtemir, depois a gente conta.
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