sexta-feira, 11 de maio de 2007

Dia das mães

Vou sair do ar pra visitar minha mãe em Casimiro de Abreu. Estarei de volta na semana que vem, se Deus permitir. Enquanto isso, vejam o poema que dedico ao magote que quer enricar mais ainda, explorando e destruindo a Amazônia e quem nela vive.

Com a coragem no cós

Chega de ser bonzim,
Morrer sozim
E virar nome de praça

Chega de ser herói
Porque lhe digo, ói,
Fica tudo de graça

Tu vai e ele fica
E essa gente rica
Num liga pra nada, não

Fecham tua boca na pova
E depois que tu desce à cova
Tuas coisa, eles passa a mão

Vamo morrer, sim
Mas levar umeno unzim
Desses que quer levar nóis

Na peixeira, no braço
Na baladeira, no laço
Com a coragem no cós

E quando vierem falar
Que eles só quer ajudar
Cê bota as barba de molho

Senta-lhe a mão no cangote
E enfia no bruto um lingote
Mermo no meio do olho.


3 comentários:

Walquíria Raizer disse...

Volte logo, perfavore!!
Que rir contigo, melhora muito meu dia..rsrs
Beijão,
Wal

Anônimo disse...

Rapaz, isso deve ser de "otoria" de Lampião. Pra quê tanta violencia, macho! Num é dia das mães?

Cartunista Braga disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKK
Eu já tô de saco cheio dessa gente que chega na Amazônia, dando uma de sabe-tudo, que o que eles querem é ajudar, que vai ser bom pra todo mundo e no final só bom mesmo pro bolso deles. Tô puto!