sexta-feira, 11 de maio de 2007

Show de animação!

Misturando técnicas de documentário com modelagem por computador, no curta Ryan, o diretor norte-americano Chris Landreth recriou o estranho mundo de Ryan Larkin, uma das estrelas da animação canadense dos anos 60 e 70, autor de alguns dos mais influentes filmes de animação de sua época sendo inclusive, indicado para o Oscar com “Walking” (1968), mas acabou sucumbindo ao álcool, à cocaína e às sarjetas de Montreal, onde pedia esmolas. O animador morreu de câncer, no dia 14 de fevereiro deste ano, em Saint-Hyacinthe, Quebec.

Podemos ouvir a voz de Larkin e dos que o conheciam pessoalmente falando através de personagens geradas em animação 3D, com aparências bizarras, bem humoradas e perturbadoras. Embora incrivelmente realista e detalhista, Ryan foi criado e animado manualmente sem a utilização de cenas ao vivo ou da captura de movimento e sim do mundo tridimensional, o que Landreth chama de "realismo psicológico". O filme já ganhou mais de 60 prêmios internacionais, incluindo o Oscar.

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