Aqui no Rio de Janeiro, assim como na maioria dos estados brasileiros, uma parte asquerosa da população (gente safada, bandida mesmo) já acorda pensando em quem e como vai enganar, passar a perna, roubar e matar. É de dar ódio, sabe?! Todo ano as chuvas de outono viram enxurradas e avalanches em Teresópolis, Xerém, Petrópolis, Nova Friburgo mas estas são outras histórias de terror e descaso que vou contar depois.
Há três anos - TRÊS ANOS! – uma dessas enxurradas desmanchou o Morro do Bumba, em Niterói. Morreu uma porrada de gente pobre, favelada, trabalhadora. É certo que a natureza também levou um monte de bandidos, traficantes, assassinos e uma ruma de gente que não presta também desceu na lama, no rumo do inferno, mas entre eles num tinha nenhum político pilantra, infelizmente.
Aos sobreviventes e suas famílias de ex-favelados, agora flagelados, sem-teto, sem pai, sem mãe, sem eira nem beira foi pedido que aguentassem o perrengue. Também foi prometido que “o ‘gunverno’ vai resolver essa parada!”. “Deixa comigo!”. “Em outubro ‘é nóis’, viu? Confirma!“.
E assim: Tome-lhe Bolsa Família, Aluguel Solidário, etcetera e tal mais a promessa de construção da espetacular “Minha Casa, Minha Vida”, num moderníssimo condomínio fechado para quem se cadastrasse, bastando para tal, apenas apresentar o título de eleitor.
TRÊS ANOS depois de contratada uma superempresa, vencedora de uma superlicitação para a construção dos superprédios de apartamentos para pobre lascado e outro tanto de espertalhões, apadrinhados de quem participou do esquema - digo, da negociação junto aos governos e bancos - vender, passar pra frente, trocar por um carro velho ou um ponto comercial assim que poder, uma superchuva - Tchibum! - caiu de novo.
Milhares de reais gastos e desviados para construir uma porcaria de condomínio na lama, onde estavam os barracos miseráveis, também foram por água abaixo. Resultado: o prédio, ainda inacabado, rachou, foi condenado, vai ser demolido faltando poucos dias para ser entregue aos pobres coitados, que até hoje vivem de favor ou em alojamentos improvisados. Há TRÊS ANOS! E bote mais uns cinco anos pra que e se as promessas sejam cumpridas.
As chuvas continuam e continuarão caindo fortes e destruindo famílias e matando gente afogada e soterrada. Mas isso é o poder magnífico da natureza que só nos deixa três saídas: sair da frente, sair de perto, sair de baixo. Os desgraçados, de natureza maldita que todo dia acordam pra fazer o mal pros outros, muito mais perigosos do que uma avalanche devastadora também podem ser vencidos, basta ignorá-los nas urnas, no ano que vem.
Há três anos - TRÊS ANOS! – uma dessas enxurradas desmanchou o Morro do Bumba, em Niterói. Morreu uma porrada de gente pobre, favelada, trabalhadora. É certo que a natureza também levou um monte de bandidos, traficantes, assassinos e uma ruma de gente que não presta também desceu na lama, no rumo do inferno, mas entre eles num tinha nenhum político pilantra, infelizmente.
Aos sobreviventes e suas famílias de ex-favelados, agora flagelados, sem-teto, sem pai, sem mãe, sem eira nem beira foi pedido que aguentassem o perrengue. Também foi prometido que “o ‘gunverno’ vai resolver essa parada!”. “Deixa comigo!”. “Em outubro ‘é nóis’, viu? Confirma!“.
E assim: Tome-lhe Bolsa Família, Aluguel Solidário, etcetera e tal mais a promessa de construção da espetacular “Minha Casa, Minha Vida”, num moderníssimo condomínio fechado para quem se cadastrasse, bastando para tal, apenas apresentar o título de eleitor.
TRÊS ANOS depois de contratada uma superempresa, vencedora de uma superlicitação para a construção dos superprédios de apartamentos para pobre lascado e outro tanto de espertalhões, apadrinhados de quem participou do esquema - digo, da negociação junto aos governos e bancos - vender, passar pra frente, trocar por um carro velho ou um ponto comercial assim que poder, uma superchuva - Tchibum! - caiu de novo.
Milhares de reais gastos e desviados para construir uma porcaria de condomínio na lama, onde estavam os barracos miseráveis, também foram por água abaixo. Resultado: o prédio, ainda inacabado, rachou, foi condenado, vai ser demolido faltando poucos dias para ser entregue aos pobres coitados, que até hoje vivem de favor ou em alojamentos improvisados. Há TRÊS ANOS! E bote mais uns cinco anos pra que e se as promessas sejam cumpridas.
As chuvas continuam e continuarão caindo fortes e destruindo famílias e matando gente afogada e soterrada. Mas isso é o poder magnífico da natureza que só nos deixa três saídas: sair da frente, sair de perto, sair de baixo. Os desgraçados, de natureza maldita que todo dia acordam pra fazer o mal pros outros, muito mais perigosos do que uma avalanche devastadora também podem ser vencidos, basta ignorá-los nas urnas, no ano que vem.
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