terça-feira, 22 de março de 2011

Sim, e daí?

Um cara que não gosta de mim, anda a me criticar. Um amigo meu me falou. Eu fiquei puto com aquilo. Não sou de ouvir afronta e ficar calado. Porra! - Eu disse. – Caralho! Mas que merda! Não tenho nada contra ninguém, procuro fazer amizade, agradar, ser cortês, divertido... Obviamente, muitas vezes, sem maldade, achando que tô agradando, desagrado um aqui, outro acolá. Mas, se percebo a tempo, busco remediar, desfazer o mal feito. Não faço por mal. Sou do bem.

Agora, dá licença! Minha vida – quem me conhece, sabe – é achando graça, fazendo por onde os outros riam. Minha profissão é essa! Como ator, poeta, chargista eu busco agradar, descontrair, pacificar. Eu quero é aplauso e não vaia. Prefiro um beijo do que um tabefe. Eu vou bem atrás de tabefe! Ora mais na verdade! Como tudo quanto é artista, eu quero aparecer e ser ovacionado e não levar ovo podre na cara onde quer que eu apareça.

Me orgulho de ser um fazedor de amizades. Inimizades todos nós temos, por isso, por aquilo, por aquilo outro. Tem gente que se realiza quando ofende, desagrada, briga, agride e gera inimigos. Tem outro tipo de gente que não faz impem de desafetos, que coleciona admiradores, que conquista amizades. O primeiro, não suporta o som de risada. Odeia ver gente se acabando de achar graça. Em seu devaneio, vai ao circo só pra vaiar o palhaço.

O segundo, o palhaço, bem humorado, absorve a vaia e se defende, devolvendo o vilipêndio com uma tirada de improviso, muito bem respaldada pela gargalhada do resto da plateia que o apoia e bate palmas. A solitária vaia mau humorada volta, garganta a dentro, empurrada por uma saraivada de outras vaias bem humoradas. O pobre de espírito, iracundo, sorriso amarelo, sai sem graça da arquibancada e, humilhado vai terminar, com punhalada certeira, a vida de quem só queria fazer rir.

Aí é nessas horas que eu fico puto. Quando eu tô feliz, rindo e escutando risada, contando anedota, mangando de um e de outro amigo da roda, embriagados, noite a dentro, na satisfação da alegria aparentemente infinita vem um porra de um “amigo”- Amigo o caralho! -, com fuxico sem futuro, disse-me-disse fuleiro, querendo abaixar o meu astral, cutucando meu mau humor... Um sujeito desses tem que ouvir, né mermo?! “Porra! Vai à merda, caralho!”

3 comentários:

SimoneNobre disse...

E muito bem mandado!! Tem nada que ficar dando ouvidos a "amigo" que vem fazer inferno. Mande todos à merda!! Saudade de ti cabra. Bjos

Anônimo disse...

Silvio Margarido disse

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,
fiquei curioso de saber quem e´....
pra ficar longe.
abcs

Tião Maia disse...

Braga;
estou no Juruá. Em Mâncio Lima, encontrei , veja só, a "Nunca Pense". Desta vez ela estava agsalhada, emoldurada nos braços de um novíssimo (em todos os sentidos) amor. Me reconheceu, falou comigo, perguntou por ti. Me limitei a um mau humorado "tá ótimo", já que o novíssimo namorado dela estava com cara de nenhum amigo.
A impressão que eu tive é que ela cresceu. Ou estava de salto alto, sei lá. O que posso dizer é que as mulheres têm mesmo essa incrível capacidade de nos surpreender sempre, inclusive em matéria de tamanho, para baixo, para cima...
Pois bem. Ando correndo, sem tempo para tomar uma. Se encontrei "Nunca Pense" num bar, foi porque, acredite, eu andava por lá, no Lovre Nigt Club Forever (assim mesmo), a procura de um cara, um barqueiro, que, no dia seguinte, me conduzisse a um projeto de Nova Cintra, pelo rio Juruá, em Rodrigues Alves.
Encontrei-o. Tomamos um porre. Viajamos, debaixo de chuva. Sem lona. O cobertor era cachaça...
Inté... TM