Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo
que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha
cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo
sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha
aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem
escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando
aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem
escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando
acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu
corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu
durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te
esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te
apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir
sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti,
pernilongo Filho da Puta!
4 comentários:
Puts! Que frustração. Eu esperava um final mais caliente. Mas era só um carapanã. Eis aí...
Literatura!
fala essa na próxima reunião de buteco quero ver o Tonhão dizer que tu só sabes aquela
E eu que pensei que tu tinha usado o Drummond pra declarar implicitamente um amor desesperado...Beijo.
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