Das entranhas de meu lápis
O fio pontiagudo se desgasta
Na feitura da arte se arrasta
Se oferece, sem ônus, grátis
Nas texturas, se desmancha
E cintila em seu ton sur ton
Até fixar-se no papier cansón
Em hachura, traço, mancha
Impresso sobre papel sulfite
Não sucumbe sob a borracha
Resiste ainda, sob o nanquim
Desenho feito de bom grafite
Nem quando a têmpera racha
Não descasca e não tem fim
2 comentários:
Silvio Margarido comentou
descambas para um parnasianismo demodê...
(Degradê, demodê) Tu tá querendo fazer rima ou apenas pleonasmo?
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