Márcio Adriano Chocorosqui é meu amigo de "faz é hora!". É amigo daquele naipe que a gente não pega em arapuca, num sabe? Amigo do vera mesmo. Do tipo que empresta dinheiro e esquece, e quando a gente vai pagar, não aceita de jeito nenhum. Inda fica puto! Manda a gente tomar no cóxi e ir pra casa do Kamai. E, só de mau, espalha pra todo mundo que a gente deve pra ele. É gente fina, o Chocorosqui.
Poeta, jornalista, cartunista, exímio jogador de sinuca, professor de Língua Portuguesa, ator, cineasta, culinarista, bar tender e corintiano. O Choquito é um talento em expansão perpétua. Opinioso, contestador, prestador de atenção... Quando decide ir por um caminho que todos concordam não ser o mais apropriado, ele teima e vai assim mesmo. É intuitivo, impetuoso, destemido e destrambelhado.
Isturdia, lendo em seu blog Blecaute, me instruindo com sua letra sem garrancho e me divertindo com seu talento de contador de boas estórias, soube que ele sofrera acidente locomotivo. Tinha levado uma bela duma queda de bicicleta. O velho Choco, adepto do fisiculturismo, difusor do lema “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa!”, gosta muito de testar suas habilidades adormecidas, no que diz respeito a seus limites físicos ante as Leis da Física.
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