Até que um dia surgiu Soraya,
A flor que tinha que surgir.
Brilhou.
E ninguém pôde impedir
Que brilhasse do jeito que brilhou.
E o que disse quem presenciou
Foi fascinante ouvir.
Foi lindo sentir.
Foi tudo
Que algum dia no passado
Se pensou.
Soraya.
Alguma coisa que se quis
Que se quis ter e,
De um momento para outro,
Aconteceu
Soraya.
E dos olhos brilhatinos,
Tantas histórias emergiram
Muitas coisas se queriam ser ditas
Tantas bocas se apertaram
Muitos amores foram lembrados
E aquela flor
Tão quietinha
Tão fugaz
Deixou seu cheiro
E a sua natural beleza
Que quem viu
E sentiu
E provou
E ouviu
Não vai esquecer jamais.
Soraya desabrochou
E o mundo passou a existir
Outra vez.
Francisco Braga
09.10.2003
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